- Frustração e orgulho no vestiário mexicano após a final
- "Uma mentalidade fantástica", elogia o meia Josué Martínez
- "Jogamos muito bem", avalia o técnico Marco Ruiz
Perder uma final no terceiro minuto dos acréscimos é uma das decepções mais cruéis que o futebol pode proporcionar. No entanto, o sentimento no vestiário mexicano era de orgulho após o revés de 2 a 1 diante do Brasil na final da Copa do Mundo Sub-17 da FIFA 2019, neste domingo.
Apesar da frustração pela derrota, depois de estarem a seis minutos de concretizarem o sonho do título, os jogadores do México mantiveram a cabeça erguida.
"Ninguém dava nada por nós e chegamos à final", explicou o meia Josué Martínez ao FIFA.com, ainda vestindo a camisa suada. "Perdemos, mas estamos muito orgulhosos."
A imagem dos garotos mexicanos esticados no gramado do Bezerrão, em lágrimas, ainda está fresca na memória. Mas Martínez prefere ressaltar o lado positivo. "É uma geração com uma mentalidade fantástica, que nunca baixa a cabeça."
O técnico mexicano Marco Ruiz foi inequívoco em sua análise. "Os jogadores precisam estar muito orgulhosos, porque não é pouca coisa ser vice-campeão mundial", disse.
Ele também se mostrou bastante satisfeito com a evolução da equipe desde o insosso empate sem gols com o Paraguai no jogo de estreia. "Como resultado da superação das adversidades, do crescimento ao longo do torneio, o time foi encontrando um nível melhor", afirmou Ruiz. "No fim, isso não bastou. O México joga como equipe, não precisamos de um ou dois jogadores. Durante toda a competição, me parece que a equipe demonstrou trabalho de conjunto para atacar e para defender, e hoje não foi exceção. Jogamos muito bem."
Ex-jogador que enfrentou as suas próprias batalhas no mundo do futebol, Ruiz sabe que as decepções fazem parte do caminho. "Precisa servir para continuarmos crescendo e aprendendo", concluiu.